Lanço-me a pergunta em movimento.
Sempre em movimento,
caminhando,
deixando para trás as paisagens,
levando delas o que se pode levar.
Há uma leveza no Sim.
Um insustentável Sim que permite continuar.
Mas hoje vieste-me tu ao pensamento.
Tu presença incerta,
vaga,
numa estranha omnipresença.
E foi com um insustentável Não
que continuei o meu dia.
Não, hoje não poderia morrer.
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