segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Hoje

Lanço-me a pergunta em movimento.
Sempre em movimento,
caminhando,
deixando para trás as paisagens,
levando delas o que se pode levar.

Há uma leveza no Sim.
Um insustentável Sim que permite continuar.

Mas hoje vieste-me tu ao pensamento.
Tu presença incerta,
vaga,
numa estranha omnipresença.

E foi com um insustentável Não
que continuei o meu dia.

Não, hoje não poderia morrer.